"Apesar de querermos que este regresso seja o mais normal possível, tem de ser acima de tudo o mais seguro possível", afirmou a dirigente sindical Jackeline Vieira, em conferência de imprensa, junto à Escola Secundária Francisco Franco, no Funchal.
Professores e alunos do ensino secundário com exames nacionais agendados para o final do ano letivo, bem como as escolas do pré-escolar, jardins de infância e creches retomaram hoje a atividade presencial na Região Autónoma da Madeira.
Os dirigentes do SPM visitaram dez estabelecimentos nas duas ilhas do arquipélago – Madeira e Porto Santo – e constaram que as medidas de proteção assentam sobretudo no uso de máscara e desinfetante, sendo mais rígidas ao nível do pré-escolar.
"Preocupa o sindicato que as escolas básicas e secundárias não tenham recebido máscaras e foi pedido, tanto aos professores como aos alunos, que trouxessem de casa as suas próprias máscaras", disse Jackeline Vieira.
Por outro lado, o SPM defende a realização de testes a todos os professores, educadores e funcionários dos estabelecimentos que reabriram hoje, embora reconheça que "dificuldades orçamentais" possam impedir a sua concretização.
O arquipélago da Madeira mantém o total de 90 casos de Covid-19, já com 76 doentes recuperados, segundo dados difundidos no domingo pelo Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE).