Dsde o início da pandemia de covid-19 foram identificados 337.168 casos de infeção no Reino Unido e confirmadas as mortes de 41.504 pessoas 28 dias após um teste positivo.
Apesar de a mortalidade continuar em queda, o número de casos de contágio tem vindo a aumentar gradualmente desde julho, na sequência do desconfinamento no país.
O número de pacientes de covid-19 hospitalizados também está em declínio, mantendo-se 764 internados, dos quais 60 com necessidade de ventilador.
Perante este cenário, o primeiro-ministro, Boris Johnson, disse hoje estar otimista e "absolutamente confiante" de que o Reino Unido vai conseguir controlar novos surtos de coronavírus.
"Aos poucos, este país incrível está a erguer-se e a recuperar da crise e neste Governo estamos comprometidos a fazer absolutamente tudo ao nosso alcance para ajudar", acrescentou.
Hoje marca o início do ano letivo para muitas escolas em Inglaterra e País de Gales, devendo as restantes abrir nos próximos dias, enquanto que na Escócia e Irlanda do Norte as aulas já começaram.
O governo assegurou que o risco de saúde que as crianças correm é menor do que o impacto na sua educação e bem-estar se as escolas não reabrirem.
As escolas introduziram medidas para reduzir o contacto entre as crianças, como intervalos diferenciados e grupos por turmas ou anos, e nas escolas secundárias vai ser necessário o uso de máscaras em espaços comuns quando forem identificadas taxas elevadas de infeção.
Entretanto, a imprensa britânica começou a especular sobre a possível saída de Portugal da lista de países isentos de quarentena na chegada ao Reino Unido devido ao aumento de casos nos últimos dias.
Num artigo publicado hoje no jornal The Times, o presidente-executivo do International Airlines Group, que inclui a transportadora British Airways, afirmou que “outra reviravolta do Governo, adicionando Portugal à lista da quarentena, causará mais caos e sofrimento para os viajantes”.
Segundo Willie Walsh, o Governo britânico “está a usar estatísticas arbitrárias para proibir efetivamente 160 países e, no processo, destruir a economia".
C/Lusa