Segundo a Direção-Geral de saúde de Inglaterra [Public Health England], foram identificadas mais 816 novas infeções, elevando o número total de casos para 311.641 confirmados por teste desde o fim de dezembro.
No domingo tinham sido registadas oito mortes e 1.062 novas infeções.
Um porta-voz da Public Health England disse à agência Lusa que foram retirados do balanço total 69 óbitos porque se descobriu que afinal os pacientes não tinham testado positivo ao novo coronavírus.
"Nós verificamos e atualizamos regularmente os dados quando é necessário”, explicou.
De acordo com o jornal Daily Telegraph, as autoridades estão a ponderar parar de publicar o boletim diário de mortes de covid-19, o qual foi suspenso pelo Ministério da Saúde em meados de julho devido às dúvidas sobre o método de contagem e o receio de estar a ser exagerado.
No sistema anterior, qualquer pessoa que já tivesse recebido um resultado positivo no teste a covid-19 em Inglaterra era automaticamente contada como morte por coronavírus, mesmo que a causa de morte não fosse o coronavírus.
Embora o número de mortes tenha vindo a registar um declínio sustentado, o número de casos aumentou nas últimas semanas e foram identificados vários surtos em cidades como Manchester e Aberdeen, levando à implementação de restrições locais.
Entretanto, o primeiro-ministro, Boris Johnson, disse que o Reino Unido poderá remover mais países da lista de países isentos de quarentena na chegada ao território britânico, perante a especulação de que França poderá seguir-se a Espanha e Bélgica.
“No contexto de uma pandemia global, temos que continuar a analisar os dados em todos os países para os quais os britânicos desejem viajar. Onde for necessário impor restrições ou impor um sistema de quarentena, não hesitaremos em fazê-lo”, afirmou hoje aos jornalistas.