As autoridades britânicas, porém, não atualizaram hoje o número de óbitos associados ao novo coronavírus relativo ao mesmo período, cujo total se mantém nas 46.210 mortes em hospitais, lares de terceira idade e residências particulares, dados relativos a segunda-feira.
Os números oficiais incluem todas as pessoas que morreram após terem testado positivo num teste de diagnóstico, se bem que as instituições ligadas à estatística britânica tenham indicado que pelo menos 56.400 certidões de óbito indicam a covid-19 como possível causa de morte.
Em Manchester, tal como noutras zonas do norte de Inglaterra, mais de quatro milhões de pessoas estão em confinamento parcial desde a semana passada devido à subida do número de novos casos.
As restrições impostas pelo Governo britânico nessas áreas proíbem as reuniões entre pessoas que residam em diferentes residências, seja no interior de edifícios seja em espaços exteriores.
Um grupo de especialistas alertou hoje o executivo britânico, liderado por Boris Johnson, que o Reino Unido deve melhorar o sistema de rastreio de contágios e de deteção de contactos para evitar uma segunda vaga do novo coronavírus a partir de setembro.
Johnson mantém os planos para reabrir as escolas dentro de quatro semanas, estratégia destinada para facilitar o regresso à atividade dos trabalhadores, bem como para reativar a economia.