O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de quinta-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortos (240), seguida da região Centro (107), da região de Lisboa e Vale do Tejo (78) e a do Algarve, com oito mortos.
O boletim dá hoje conta de dois óbitos nos Açores.
Relativamente a quinta-feira, em que se registavam 409 mortos, hoje observou-se um aumento de 6,4% (mais 26).
De acordo com os dados disponibilizados pela DGS, há 15.472 casos confirmados, mais 1.516, o que representa um aumento de 10,9% face a quinta-feira.
Das 435 mortes registadas, 284 tinham mais de 80 anos, 92 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 43 entre os 60 e os 69 anos, 12 entre os 50 e os 59 anos e quatro verificaram-se quatro óbitos entre os 40 aos 49 anos.
Em relação às 15.472 pessoas infetadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), a grande maioria, 14.293 (+ 11,8%) está a recuperar em casa, estando internadas 1.179 pessoas (mais seis do que quinta-feira, + 0,5%), 226 (menos 15, -6,2%) das quais em Unidades de Cuidados Intensivos.
Os dados da DGS, que se referem a 78% dos casos confirmados, precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus (851), seguida do Porto (840 casos), Vila Nova de Gaia (710), Gondomar (629), Matosinhos (619), Braga (546), Maia (543), Valongo (455), Ovar (379) e Sintra com 358 casos.
Desde o dia 01 de janeiro, registaram-se 123.564 casos suspeitos, dos quais 4.509 aguardam resultado dos testes.
O boletim epidemiológico indica também que há 103.583 casos em que o resultado dos testes foi negativo e que o número de doentes recuperados aumentou para 233 (eram 205).
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 8.897, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 3.821 casos, da região Centro (2.197), do Algarve (279) e do Alentejo, que hoje apresenta 125 casos.
Há ainda 94 pessoas infetadas com o vírus da covid-19 nos Açores e 59 na Madeira.
A DGS regista também 25.914 contactos em vigilância pelas autoridades de Saúde (mais 1.206 do que na quinta-feira).
A faixa etária mais afetada pela doença continua a ser a dos 40 aos 49 anos (2.735), logo seguida dos 50 aos 59 anos (2.712), dos 30 aos 39 anos (2.195) e dos 60 aos 69 anos (1.959).
Há ainda a registar 245 casos de crianças até aos nove anos, 400 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e entre os 20 e os 29 anos há 1.608 casos.
Os dados indicam também que há 1.406 casos de pessoas com idades entre os 70 e os 79 anos e 2.192 com mais de 80 anos.
Globalmente, há em Portugal 8.945 mulheres infetadas pelo novo coronavírus e 6.527 homens.
Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 160 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 118 de França, 68 do Reino Unido, 43 da Suíça, 43 dos Emirados Árabes Unidos, 29 de Itália, 30 de Andorra, 22 do Brasil, 19 dos EUA, 17 dos Países Baixos, 14 da Austrália, 14 da Argentina, nove da Bélgica, nove da Alemanha, sete da Áustria, cinco do Canadá e quatro da Índia.
O boletim dá ainda conta de três casos importados do Egito, três da Guatemala e outros três de Israel, dois da Irlanda, dois do da Jamaica, dois do Luxemburgo, dois de Malta e outros dois da Tailândia.
Foram ainda importados um caso da Alemanha e Áustria e outro da Alemanha e Irlanda. Há igualmente registo de quatro casos importados de Cabo Verde, dois dos Chile, do Paquistão e da Irlanda, e um do Azerbaijão, Cuba, Dinamarca, Indonésia, Irão, Maldivas, Marrocos, México, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Suécia, Ucrânia, Turquia e Venezuela.
Segundo a DGS, 57% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 43% febre, 30% dores musculares, 27% cefaleia, 23% fraqueza generalizada e 17% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 78% dos casos confirmados.
A covid-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
Portugal, em estado de emergência até 17 de abril e onde o primeiro caso foi confirmado em 02 de março, está na terceira e mais grave fase de resposta à doença (Fase de Mitigação), ativada quando há transmissão local, em ambiente fechado, e/ou transmissão comunitária.
C/Lusa