“Haverá uma regra geral: nos espaços públicos, sempre que possível, é preciso manter uma distância de dois metros e o uso de máscara deixa de ser obrigatório. Se duas pessoas caminharem lado a lado, é recomendado o uso de máscara”, anunciou o Primeiro-Ministro polaco, Mateusz Morawiecki, à imprensa.
As novas medidas preveem também que as lojas deixam de ser obrigadas a limitar o número de clientes e as igrejas o número de fiéis, sempre na condição do respeito pela distância de dois metros entre pessoas.
Os concertos ao ar livre e as reuniões de até 150 pessoas passam a poder realizar-se.
A partir do fim de semana seguinte, 6 de junho, cinemas, teatros, salas de espetáculos e recintos desportivos podem reabrir ao público, mas, nestes espaços, o uso de máscara é obrigatório.
Mantêm-se fechados discotecas e clubes noturnos.
“Conseguimos controlar a doença, a pandemia, de uma maneira muito mais eficaz que os países mais ricos do mundo e da Europa ocidental”, apontou o Primeiro-Ministro para justificar o desconfinamento.
Segundo o Ministro da Saúde polaco, Lukasz Szumowski, o número de contágios mantém-se elevado, mas envolve pessoas que já estavam de quarentena por terem contactado com alguém infetado.
Segundo números oficiais de hoje, a Polónia, com 38 milhões de habitantes, regista 22.303 casos, entre os quais 1.021 mortes e 10.330 pessoas curadas.