Segundo a organização, que recolhe dados sobre ataques a jornalistas, registaram-se 62 mortes de jornalistas na América Latina, 23 na Europa, 17 na Ásia, 13 na América do Norte e 12 em África.
Pelo menos dois terços dessas mortes estiveram diretamente relacionadas com a atividade jornalística, afirmou a ONG, sublinhando que o número real de profissionais de comunicação mortos na pandemia pode ser maior, uma vez que muitos casos não foram registados.
O Peru foi o país do mundo com mais vítimas confirmadas (15), seguido pelo Brasil e pelo México (13 cada), e depois pelo Equador e pelos Estados Unidos, ambos com 12 mortes.
Na Europa, o continente com o maior número total de mortes por Covid-19, foi confirmada a morte de cinco jornalistas na Rússia e outros tantos no Reino Unido, além de três em Espanha.
“Os trabalhadores de comunicação social têm um papel importante a desempenhar na luta contra o novo vírus, precisam de informar sobre a propagação da doença, mas vários morreram devido à falta de medidas de proteção adequadas no exercício da sua atividade”, afirmou o Secretário-Geral do PEC, Blaise Lempen.
Centenas de outros jornalistas foram contagiados com a doença da Covid-19, que também forçou o encerramento temporário de vários meios de comunicação, disse o PEC, com base em dados de associações nacionais de jornalistas e colaboradores da organização.
Os nomes dos jornalistas que morreram na pandemia e que foram registados pela Organização Não-Governamental podem ser encontrados no seu site oficial www.pressemblem.ch.