“Voltamos a sublinhar a necessidade e utilidade da adesão dos portugueses [à aplicação]”, disse a governante na conferência de imprensa de balanço da pandemia da Covid-19 em Portugal.
A aplicação móvel, lançada terça-feira no Porto na presença do primeiro-ministro, António Costa, permite rastrear, de forma rápida e anónima e através da proximidade física entre ‘smartphones’, as redes de contágio por Covid-19, informando os utilizadores que estiveram, nos últimos 14 dias, no mesmo espaço de alguém infetado com o novo Coronavírus. A sua instalação é voluntária.
Na altura, o chefe do Governo considerou que instalar nos telemóveis a aplicação ‘Stayaway Covid’ é um “dever cívico” para travar a pandemia enquanto não existir uma vacina.
“Entendam que é um dever cívico descarregar esta aplicação e sinalizarem se vierem a ser diagnosticados como testando positivo”, afirmou António Costa, na cerimónia que contou com a presença da ministra da Saúde, Marta Temido.
Contudo, a organização de defesa do consumidor Deco Proteste colocou reservas à instalação nos telemóveis desta aplicação, invocando a possibilidade de uso não-declarado e indevido de dados pessoais pela Google e Apple.