O regime de quarentena obrigatória por um período de 14 dias, decretado pelo executivo de coligação PSD/CDS-PP e ainda em vigor, começou em 21 de março no hotel Praia Dourada, no Porto Santo, por onde passaram 68 pessoas até 18 de maio.
Segundo dados fornecidos à agência Lusa pela Secretaria Regional da Saúde e Proteção Civil, o hotel Vila Galé, localizado no concelho de Santa Cruz, zona leste da Madeira, foi o que acolheu um maior número de pessoas, 487, das quais 120 ainda estão em isolamento na unidade.
O hotel Quinta do Lorde, no concelho de Machico, também na zona leste, recebeu 260 pessoas entre 22 de março e 27 de abril, ao passo que o hotel D. Pedro, em Santa Cruz, acolheu 217 pessoas desde 07 de abril, das quais 77 ainda se encontram no local.
O hotel Village Cabo Girão, em Câmara de Lobos, zona oeste, recebeu, desde o dia 22 de abril, um total de 32 pessoas, 26 das quais ainda se encontram em isolamento.
Esta unidade foi requisitada pelo Governo Regional na sequência da identificação de uma cadeia de transmissão de Covid-19 na localidade, o que motivou também a instalação de uma cerca sanitária entre 19 de abril e 02 de maio.
Entretanto, o executivo, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, já anunciou que a quarentena obrigatória para os passageiros desembarcados na Madeira vai ser eliminada a partir de 01 de julho, passando a vigorar a obrigatoriedade de apresentação ou realização de um teste à Covid-19 à chegada.
"Para o mês de julho, assume-se como condição necessária à entrada na Região Autónoma da Madeira a apresentação de um teste PCR negativo, realizado nas últimas 72 horas, prévias ao desembarque, ou, em alternativa, a realização de um teste PCR à chegada", disse Albuquerque, em declarações à agência Lusa.
O custo do teste será assumido pelo passageiro.