Num alerta publicado na sua página da internet, a ARAE refere que existem "muitos pedidos de informação acerca de rastreios e visitas domiciliárias", salientando que "este não é o momento para abrir as portas das habitações a estranhos".
Por isso, apela "à população da Região Autónoma da Madeira que permaneça nas suas habitações", complementando que esta não deve atender a "quaisquer solicitações que não advenham diretamente das autoridades oficiais de saúde e segurança" do arquipélago.
Esta autoridade sublinha que os estranhos podem tornar-se em potenciais "focos de contaminação", constituindo elementos de perigo, sublinhando que as pessoas devem permanecer em casa, não saindo para realizar "qualquer tipo de rastreio que não seja ordenado e acompanhado pelas entidades oficiais".
A ARAE solicita "cuidados redobrados" aos núcleos familiares que incluem idosos, sobretudo os que habitam sozinhos, e que estes sejam vigiados "permanentemente".
Esta entidade afirma que está a trabalhar para "garantir a segurança" dos residentes na Madeira e a "colaborar nos procedimentos possíveis de contenção do Covid-19".
A ARAE apela "à colaboração de todos, dos operadores económicos em atividade à população em geral, para o integral cumprimento das medidas em vigor, de forma a auxiliar na contenção desta pandemia na região".
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou já mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.000 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 85.500 recuperaram da doença.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.
Dos casos confirmados, 696 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
O boletim divulgado pela DGS assinala 6.061 casos suspeitos até hoje, dos quais 488 aguardavam resultado laboratorial.
Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.
A Madeira apresenta um caso positivo e os Açores três.
C/Lusa