Os dados fornecidos pelo Ministério da Saúde italiano dão conta da realização de 92.714 testes de diagnóstico, menos 26.000 em relação ao dia anterior.
Em termos totais, e desde o início da crise da doença covid-19 no país, em 21 de fevereiro, Itália contabiliza 325.329 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus, segundo os dados fornecidos pelas autoridades italianas.
Com a contabilização de 18 novas vítimas mortais associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, o número total de mortes registadas no país desde fevereiro sobe para 35.986.
Em termos dos casos positivos que estão atualmente ativos em Itália, as autoridades apontam para 57.429, dos quais a grande maioria são doentes que estão nas respetivas casas com sintomas ligeiros da doença ou estão assintomáticos.
No entanto, o número de pessoas hospitalizadas continua a aumentar e são, neste momento, 3.590 em todo o país (mais 88 em relação ao dia anterior).
Em unidades de cuidados intensivos encontram-se 303 pacientes (mais seis em relação ao dia anterior).
As regiões italianas de Campânia (412), Lombardia (314) e Veneto (261) foram aquelas que registaram o maior número de novos casos nas últimas 24 horas.
Os ‘media’ italianos avançaram hoje que o próximo decreto governamental previsto para 07 de outubro, quando expira o atual conjunto de medidas no âmbito da atual pandemia, deverá incluir novas regras para travar o contágio do novo coronavírus.
A imposição do uso de máscara em todo o país em espaços, fechados e exteriores, da via pública e novas limitações para os ajuntamentos de pessoas em locais e eventos são algumas das hipóteses avançadas pela comunicação social italiana.
A hipótese de um novo confinamento no país não está a ser aparentemente equacionada, segundo os ‘media’ locais, que indicam, no entanto, que poderá ser introduzido um "toque de recolher" com o encerramento obrigatório de espaços públicos às 23h00 para travar a animação noturna.
A pandemia da doença covid-19 já provocou mais de um milhão e trinta mil mortos e mais de 34,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
C/Lusa