Em termos totais, e desde o início da crise da doença covid-19 no país, em 21 de fevereiro, Itália contabiliza 277.634 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus.
Apesar de o número de novas infeções ter decrescido (menos 400) em relação aos dados divulgados no sábado (quando foram anunciados 1.695 novos casos), as autoridades italianas também admitem que foram realizados menos testes de diagnóstico.
Hoje foram contabilizados 76.800 testes, menos 30.800 em comparação aos 107.600 indicados nos dados oficiais de sábado.
Com a contabilização de oito novas vítimas mortais associadas à covid-19, o número total de mortes registadas no país desde fevereiro sobe para 35.542.
De acordo com os dados do Ministério da Saúde italiano, 405 doentes foram dados como recuperados nas últimas 24 horas, com o país a totalizar 210.015 pacientes que conseguiram superar a infeção pelo novo coronavírus.
Em termos dos casos positivos que estão atualmente ativos em Itália, as autoridades apontam para 32.078, dos quais mais de 8.000 estão diagnosticados na Lombardia (norte), a região do país mais afetada pela atual pandemia.
Entre os casos ativos de infeção, a grande maioria (cerca de 30 mil) são doentes que estão nas respetivas casas com sintomas ligeiros da doença.
Os doentes internados são, neste momento, 1.683, incluindo 133 em unidades de cuidados intensivos.
O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, avançou hoje que Itália espera ter as primeiras vacinas antes do final do ano e que as primeiras doses, entre dois a três milhões, serão destinadas aos profissionais de saúde e às pessoas mais idosas com pré-doenças, particularmente aquelas que se encontram em lares e residências seniores.
Numa entrevista ao diário italiano Corriere della Sera, o ministro também defendeu a necessidade de iniciar o ano letivo em condições de segurança nas próximas semanas, reconhecendo, no entanto, que “o outono não será fácil".
A pandemia da doença covid-19 já provocou pelo menos 880.396 mortos e infetou mais de 26,9 milhões de pessoas em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
C/Lusa