Por enquanto, o decreto mantém o encerramento de discotecas e não autoriza a participação em grandes eventos ou estádios para assistir, por exemplo, a jogos de futebol, confirmou o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza.
Foi definida uma exceção para permitir a reunificação de casais separados devido a proibições à chegada de alguns países.
Este é o último de uma série de Decretos do Presidente do Conselho de Ministros (DPCM) emitidos sob o estado de emergência e que introduziram medidas para impedir a propagação do novo coronavírus.
O novo decreto será válido entre terça-feira e 07 de outubro, uma vez que não pode ter uma duração superior a um mês. Depois, o executivo terá de decidir novamente se as regras devem ser prorrogadas ou revistas.
O decreto mantém as medidas de segurança, como o uso de máscaras em espaços públicos fechados, como lojas, restaurantes ou transportes públicos.
Inclui também a obrigação de usar máscaras ao ar livre entre as 18:00 e as 06:00, medida introduzida a 15 de agosto, juntamente com o encerramento de discotecas e clubes noturnos.
A maioria das restrições nas viagens permanecem em vigor, tais como a obrigação de testar o vírus para aqueles que regressam a Itália vindos de Espanha, Malta, Grécia e Croácia, ou que se apresentam no território com o teste efetuado nos países de origem 72 horas antes.
A obrigação de quarentena é também mantida para aqueles que chegam da Roménia e da Bulgária, estando proibidas as chegadas de 17 países como a Arménia, Bahrain, Bangladesh, Brasil, Bósnia-Herzegovina, Colômbia, Chile, Kuwait, Macedónia do Norte, Moldávia, Omã, Panamá, Peru, República Dominicana, Sérvia, Montenegro e Kosovo.
As viagens de outros países, incluindo os EUA, continuam a ser possíveis apenas por razões essenciais e será necessário manter uma quarentena de 14 dias à chegada.
Itália registou 1.108 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, mais 189 que no domingo, mas com muito menos testes realizados e 12 mortes, informou o Ministério da Saúde italiano.