"O esforço que [a GNR] tem feito nesta altura merece, de toda a Região Autónoma da Madeira, a mais profunda gratidão", disse o Ireneu Cabral Barreto, numa visita ao Comando Territorial da Madeira da Guarda Nacional Republicana e à sua Secção Naval na Marina do Funchal, enquanto representante do Estado na região.
O juiz conselheiro indicou que na primeira linha de combate à pandemia estão os médicos, os enfermeiros, os técnicos de diagnóstico e o pessoal auxiliar, entre outros, mas sublinhou também o papel que as forças de segurança desempenham "neste combate à pandemia que tanto aflige o mundo".
"Numa segunda linha, para combater a epidemia, é preciso que a população, em geral, tenha um comportamento exemplar, de respeito a todas as instruções que lhe são dadas, quer no que diz respeito ao confinamento obrigatório, quer às outras orientações a que está sujeita", observou.
O representante da República considerou, por isso, que a GNR, assim como as outras forças de segurança, é "decisiva".
"Há sempre alguém que se esquece, há sempre alguém que inventa, há sempre alguém que não compreende ainda a importância daquilo que lhes é pedido, porque aquilo que lhes é pedido não é só para o bem deles próprios, é para o bem de todos. […] Para o cumprimento dessas obrigações, as forças de segurança são decisivas e a GNR é fundamental", reiterou.
Também com o propósito de manifestar o seu agradecimento, Ireneu Barreto deslocou-se em 15 de abril ao Comando Regional da Polícia de Segurança Pública (PSP), onde elogiou a dedicação e o profissionalismo dos seus responsáveis e agentes.
Na quinta-feira, Ireneu Barreto visita o Comando Operacional da Madeira das Forças Armadas.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 178.500 mortos e infetou mais de 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 583 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 785 pessoas das 21.982 registadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
C/Lusa