"O Departamento de Estado [equivalente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros nos países europeus] e a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Interancional (USAID) continuam empenhados em ajudar os países mais vulneráveis do mundo no combate à doença do novo Coronavírus", lê-se num comunicado hoje distribuído em Washington.
"Até agora os compromissos financeiros incluem 299 milhões de dólares [253 milhões de euros] do Fundo de Reserva de Emergência para as Doenças Contagiosas (ERF-USAID), aproximadamente 235 milhões de dólares [119 milhões de euros] dos fundos do Programa Global de Saúde, 558 milhões de dólares [472 milhões de euros] em assistência humanitária da conta da Assistência aos Desastres Internacionais (IDA) e 243 milhões de dólares [205 milhões de euros] do Fundo de Apoio Económico", lê-se no documento.
O texto dá conta de um total de 1,3 mil milhões de dólares, cerca de 1,1 mil milhões de euros, e pormenoriza que já foram entregues ventiladores a vários países, incluindo os lusófonos Brasil e Moçambique, em países de vários continentes, como o Equador, o Egito, as Honduras, o Ruanda e a África do Sul, entre outros.
"As comunidades vulneráveis em todo o mundo estão a enfrentar necessidades de proteção geradas ou aumentadas pela pandemia da Covid-19 e, nalguns países, as restrições de movimentação e as medidas de isolamento social estão a contribuir para um aumento dos incidentes de proteção, incluindo questões de proteção e violência baseada no género", lê-se no comunicado, que conclui que "os parceiros da USAID continuam a dar um apoio crucial às comunidades afetadas num contexto de persistência de surtos a nível nacional e de efeitos secundários".