Os serviços sanitários espanhóis atualizaram para 247.086 o total de pessoas infetados desde o início da pandemia e para 196 os novos casos diagnosticados no último dia, um aumento significativo em relação aos 108 de terça-feira.
Por outro lado, já morreram 28.327 pessoas com a pandemia, mais duas do que o total de terça-feira, havendo 10 óbitos notificados na última semana, metade dos quais na comunidade autónoma de Castela e Leão.
O relatório diário com a atualização da situação epidemiológico no país avança que já passaram pelos hospitais 124.964 pessoas com Covid-19, tendo dado entrada na última semana 150.
O Ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, assegurou hoje que os mecanismos de deteção precoce das comunidades autónomas estão a funcionar e a agir de forma decisiva quando ocorre um surto da Covid-19, detetando todos os contactos havidos.
Numa intervenção feita na Comissão de Saúde do Senado (câmara alta do parlamento) advertiu que não se pode baixar a guarda e recordou que esta semana se registaram vários surtos, alguns deles em quatro regiões da comunidade de Aragão, o que levou a um regresso à fase anterior e voltar a impor algumas medidas de confinamento.
O Ministro revelou ainda que pretende aumentar a cobertura da vacinação contra a gripe durante a campanha 2020-2021, especialmente entre os profissionais de saúde e de assistência social, as pessoas com mais de 65 anos, as mulheres grávidas e os grupos de risco, para precaver um possível novo surto de Covid-19 no outono.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 477 mil mortos e infetou mais de 9,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (121.225) e mais casos de infeção confirmados (mais de 2,3 milhões).
Seguem-se o Brasil (52.645 mortes, mais de 1,1 milhões de casos), Reino Unido (42.927 mortos, mais de 306 mil casos), a Itália (34.675 mortos e mais de 238 mil casos), a França (29.720 mortos, mais de 197 mil casos) e a Espanha (28.327 mortos, mais de 247 mil casos).
C/Lusa