Por outro lado, o país contabilizou mais 114 mortes com a doença nas últimas 24 horas, aumentando o total de óbitos para 31.232.
Madrid continua a ser a comunidade autónoma com o maior número de novas infeções, tendo registado mais 2.941 casos do que o número total notificado na quarta-feira.
Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas 1.358 pessoas, das quais 490 em Madrid, 205 na Andaluzia, 102 em Castela e Leão e 97 na Catalunha.
Há em todo o país 11.006 pessoas hospitalizadas com a doença e 1.465 pacientes estão em unidades de cuidados intensivos.
O Governo espanhol considera insuficiente o alargamento, decidido hoje pelo executivo regional de Madrid, das medidas restritivas de luta contra a Covid-19 na capital, tendo defendido a sua aplicação a toda a cidade.
Em Espanha, as autoridades regionais têm competência exclusiva em matéria de saúde e o Governo central não tem o poder de lhes impor as suas decisões em matéria de saúde.
O Governo regional de Madrid anunciou hoje que alargava a mais 167.381 pessoas (oito zonas sanitárias) as medidas que atualmente já restringem a mobilidade de mais de 850.000 habitantes para impedir a propagação da pandemia de Covid-19.
A partir de segunda-feira, as atuais 37 zonas sanitárias na área metropolitana de Madrid passam a ser 45, com mais de um milhão de habitantes, com restrições à mobilidade dos cidadãos: não é permitida a entrada ou saída, exceto para ter acesso a bens essenciais ou ir trabalhar, a lotação nos espaços fechados é reduzida para 50% e os estabelecimentos comerciais e hoteleiros devem fechar às 22:00.
O critério principal para implementar as medidas restritivas da mobilidade tem a ver com a existência de mais de 1.000 novos casos de Covid-19 por 100.000 habitantes nas últimas duas semanas.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 984 mil mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 1.931 em Portugal.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (41.902 mortos, mais de 416 mil casos), seguindo-se Itália (35.781 mortos, mais de 304 mil casos), França (31.511 mortos, mais de 497 mil casos) e Espanha (31.232 mortos, mais de 716 mil casos).