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Imagem de Covid-19/dois anos: «Endemia» e «benignidade» não são sinónimos
Sociedade 03 mar, 2022, 11:21

Covid-19/dois anos: «Endemia» e «benignidade» não são sinónimos

O diretor de Medicina Intensiva do Hospital de São João, no Porto, afirmou hoje que «faz sentido» regressar à normalidade, mas a máscara «deve ser a última a cair», e alertou que «endemia» e «benignidade» não são sinónimos.

“Regressar à vida económica e social faz sentido e é preciso. Precisamos nós e precisa o país, mas para voltar [à normalidade] não devemos mudar tudo ao mesmo tempo. A máscara deve ser a última coisa a cair”, defendeu José Artur Paiva, em entrevista à agência Lusa, a propósito dos dois anos do aparecimento da covid-19 em Portugal.

Para o co-coordenador da Comissão de Acompanhamento da Resposta Nacional em Medicina Intensiva para a covid-19, é claro que o país está “a entrar numa fase que se pode designar de endemia”, mas a palavra “endemia” não deve ser confundida com “benignidade”, nem se deve perder a noção de que a realidade mundial é diferente.

“Neste contexto [europeu] muito particular é possível dizer que estamos a entrar numa fase de endemia. Mas não podemos dizer que estamos em endemia à escala mundial. Não podemos achar que à escala do nosso relacionamento internacional estamos em endemia. Estar em endemia não quer dizer que as novas variantes sejam benignas e que a doença vai evoluir para benignidade”, sublinhou.

Contrariando o romantismo com que a palavra “endemia” é por vezes utilizada, José Artur Paiva lembrou que existem doenças endémicas, como a malária e a tuberculose, que mostram o quanto é essencial manter a vigilância.

“É muito importante que façamos nos próximos tempos uma caracterização muito precisa das pessoas que têm formas graves da doença: as que morrem e as que são internadas em Medicina Intensiva. Esta caracterização vai-nos responder a perguntas muito importantes para os próximos tempos”, referiu.

Em causa estão questões como “quem é que será vacinado no futuro” ou “a vacina contra a covid-19 será universal ou para grupos de risco como a da gripe”, considerou.

Mas também perguntas relacionadas com o uso dos antivirais: “Em quem fará sentido aplicar medicamentos que, pelo menos num momento inicial, serão caros?”, apontou.

À Lusa, o diretor do serviço de Medicina Intensiva do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) enfatizou a importância da vigilância microbiológica, lembrando que “estar atento ao aparecimento de novas variantes é uma lição que o país deve aprender”.

“Quando olhamos para trás e pensamos nos momentos que correram pior, [percebemos que] foram quando apareceram as novas variantes”, disse o especialista.

Chefe de um serviço onde na quarta-feira estavam 10 doentes internados com covid-19, mas que chegou a ter 116 camas ativas para críticos no inverno de 2021, José Artur Paiva referiu que “é mais provável” Portugal estar num “momento de retoma agora do que daqui a seis meses”, mas um regresso à normalidade exige “uma almofada de segurança”.

“A lavagem das mãos e o arejamento dos espaços são para ficar, mas há mais do que isso”, disse José Artur Paiva sobre a política de realização de testes, defendendo que se deve focar nas pessoas que têm sintomas e não no rastreio.

Ainda sobre o futuro e o desejado regresso a uma vida semelhante à pré-covid, Artur Paiva lembrou que a preocupação tem de ser global e a vacina deve ser levada às áreas menos cuidadas do mundo.

A covid-19 provocou pelo menos 5.952.685 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 21.111 pessoas e foram contabilizados 3.282.457 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

Lusa 

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