António Costa assumiu esta posição em conferência de imprensa, em São Bento, após cinco horas de cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, que se realizou uma vez mais por videoconferência.
Segundo o Primeiro-Ministro, ao longo do debate em torno da proposta da Comissão Europeia, que classificou como "inteligente", nenhum Estado-membro colocou objeções de fundo, apenas avançando com discordâncias parcelares, "e todos manifestaram a intenção de que se alcance um acordo em julho".
A proposta de Bruxelas de fundo de recuperação da economia europeia no pós-pandemia de Covid-19 aponta para um montante global de 750 mil milhões de euros – 500 mil milhões em subvenções e 250 mil milhões em empréstimos -, estando ainda em discussão um Quadro Financeiro Plurianual revisto para 2021-2027 no valor de 1,1 biliões de euros.
Portugal poderá vir a arrecadar um total de 26,3 mil milhões de euros, 15,5 mil milhões dos quais em subvenções e os restantes 10,8 milhões sob a forma de empréstimos (voluntários) em condições muito favoráveis.
C/Lusa