A decisão do Governo da Alemanha exclui os parceiros comunitários, menos Espanha, os países associados ao espaço Schegen, menos a Noruega, e ainda o Reino Unido, país no qual o aviso será levantado no dia 15.
“Não temos, ao dia de hoje, dados fiáveis, critérios e processos de coordenação que nos permitam ter um turismo ilimitado sem riscos incalculáveis”, afirmou hoje o ministro dos Negócios Externos da Alemanha, Heiko Maas, citado pela agência EFE.
O governante defendeu ainda que a Alemanha não pode nem quer correr o risco de que os seus cidadãos voltem a ficar retidos, este verão, em qualquer parte do mundo ou que importem o vírus quando estiverem a regressar ao país.
“Ao mesmo tempo, estamos cientes de que muitos cidadãos querem viajar novamente para fora da Europa o mais rápido possível”, nomeadamente, para países do norte de África, sudeste asiático, Estados Unidos e Turquia, acrescentou.
No entanto, essa situação está dependente “da evolução da pandemia”, sublinhou Heiko Maas, assegurando que o Governo vai continuar a estudar as recomendações de viagens, tendo sempre como critério a segurança.
A pandemia de Covid-19 já provocou quase 408 mil mortos e infetou mais de 7,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.