Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Comunidade portuguesa quer mais informação sobre plano de retirada
Sociedade 30 mai, 2017, 10:38

Comunidade portuguesa quer mais informação sobre plano de retirada

O conselheiro das comunidades portuguesas na Venezuela Fernando Campos pediu hoje a Lisboa que desmistifique as informações sobre o plano de retirada de portugueses do país, para evitar criar expetativas nos luso-venezuelanos.

"Temos que desmistificar um pouco o que é um plano de evacuação. Não vão chegar aqui (Venezuela), no dia de amanhã, 500, 1000 aviões ou uns barcos, para retirar as pessoas. Isso não funciona assim. É importante que a comunidade saiba disso. Não podemos criar expectativas diferentes", disse o conselheiro, em entrevista à agência Lusa.

Conselheiro pela Venezuela, Fernando Campos pede às autoridades portuguesas que divulguem mais pormenores para que "as pessoas entendam que não é um plano específico para a Venezuela e que não vai chegar aqui um grupo comando para retirar as pessoas".

O governo português reiterou há duas semanas que o plano de contingência para retirar emigrantes existe. Calcula-se que vivam na Venezuela cerca de meio milhão de portugueses, dos quais perto de 80 por cento oriundos da Madeira, mas este número já inclui os lusodescendentes. O número de inscritos nos consulados é 180.514.

As manifestações a favor e contra o Presidente Nicolás Maduro intensificaram-se desde 01 de abril e segundo dados oficiais pelo menos 56 pessoas já morreram desde então em vários confrontos entre as forças do regime e os apoiantes da oposição.

"Todos os governo do mundo e o português especificamente, que tem muitos emigrantes, têm que estar sempre preparados para, perante uma situação de comoção grave poder retirar as pessoas. Aqueles cidadãos que peçam para ser retirados", explicou o conselheiro, salientando que, na Venezuela há um milhão de portugueses de três gerações e que não é possível pensar que podem ser retirados de um dia para o outro.

No entanto, "as autoridades têm que estar efetivamente preparadas para, numa situação de comoção, retirar os seus nacionais, aquelas pessoas que queiram" sair, disse Fernando Campos, salientando que, na sua opinião, a grande maioria dos portugueses não quer ir deixar o país.

"Os de primeira geração são pessoas que têm pelo menos 30 anos a viver no país, são gente que já formou família e a grande maioria tem netos, têm as suas casas, os seus negócios, não vão deixar tudo para trás, não vão embora", explicou.

Por outro lado, Fernando Campos insiste que não é possível comparar a situação dos portugueses no país com o período da descolonização e a fuga de África.

"Enquanto há outras comunidades, na Venezuela, que talvez estejam a vender para ir embora, os portugueses estão a comprar para investir e para continuar a trabalhar em negócios novos e isso quer dizer que estamos aqui para ficar", afirmou.

A falta de bens, a crise política e a polarização do discurso, com manifestações sucessivas têm agravado a situação económica e social da Venezuela, um país em que tem aumentado a violência nas ruas.

"Quando ouvimos o Presidente da República (Nicolás Maduro) dizer que estão a armar umas milícias, que são civis", é possível agravar ainda mais a crise social no país, em que existem setores da sociedade que também se estão a "armar para se defenderem da situação de insegurança", criando uma "situação de pré-guerra civil", frisou.

Hoje as ruas das principais cidades venezuelanas têm várias manifestações, com protestos pró e antigovernamentais, mas Fernando Campos considera que essas ações de rua são o modo como "as pessoas têm que ter alguma maneira de protestar e exigir os seus direitos".

No entanto, "os protestos devem ser muito bem organizados" porque bloquear a economia do país "não resolverá a situação" e o país "não pode parar, tem que continuar a trabalhar", explicou o conselheiro.

Quanto à falta de bens alimentares, Fernando Campos considera que a maior parte dos portugueses "não está a passar fome" porque trabalha no setor alimentar, mas a situação é mais complexa noutros serviços.

"Preocupa-me um bocado mais o tema da falta de medicamentos que afeta não os sítios longe de Caracas, mas também as grandes cidades, tratamentos correntes, como hipertensos, Alzheimer, cancros. A grande maioria dos portugueses está a trazer os medicamentos de fora a um custo realmente importante e a saúde das pessoas está a começar a ser afetada", disse.

"O que podemos pedir, sobretudo às autoridades portuguesas, é que continuem muito atentos à situação na Venezuela, respeitando a diplomacia e a não-ingerência" entre estados soberanos, concluiu o conselheiro.

Pode também gostar

Imagem de Noite Mercado anima noite de Santa Cruz (vídeo)

Noite Mercado anima noite de Santa Cruz (vídeo)

Imagem de Impasse no pagamento do subsídio de mobilidade ultrapassado (vídeo)

Impasse no pagamento do subsídio de mobilidade ultrapassado (vídeo)

Imagem de Número de processos de maus-tratos a crianças no Funchal está a subir (Vídeo)

Número de processos de maus-tratos a crianças no Funchal está a subir (Vídeo)

Imagem de Madeira SAD derrotada pelo Póvoa (vídeo)

Madeira SAD derrotada pelo Póvoa (vídeo)

Imagem de SEP mantém greve de enfermeiros em outubro apesar de Governo avaliar contrapropostas

SEP mantém greve de enfermeiros em outubro apesar de Governo avaliar contrapropostas

Imagem de Concerto inaugural da Feira do Livro traz Salvador Sobral e Maria João

Concerto inaugural da Feira do Livro traz Salvador Sobral e Maria João

Imagem de Covid-19: Desinfeção das escolas arranca na quarta-feira

Covid-19: Desinfeção das escolas arranca na quarta-feira

Imagem de Autotestes disponíveis no Pingo Doce (áudio)

Autotestes disponíveis no Pingo Doce (áudio)

Imagem de Emigrantes em Guernsey precisam de aumentar a proximidade com os serviços consulares» (vídeo)

Emigrantes em Guernsey precisam de aumentar a proximidade com os serviços consulares» (vídeo)

Imagem de Grande parte da Ponta do Sol tem estado sem água (áudio)

Grande parte da Ponta do Sol tem estado sem água (áudio)

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025