Os quatro complexos balneares do Funchal que são geridos pela empresa Frente Mar geraram, entre julho e setembro, 208 mil entradas que permitiram um encaixe financeiro de 576 mil euros, foi hoje anunciado.
O administrador da empresa Carlos Jardim considerou que para o sucesso do número de entradas contribuíram dois fatores: o novo Lido – inaugurado em março – e um ano balnear especialmente quente.
"O nosso balanço é positivo, dado que aquilo que acaba por marcar este mandato é a abertura do complexo balnear do Lido que, além de ter uma forte componente qualitativa que muita falta fazia ao Funchal", volta a chamar à cidade "utentes que antes procuravam fora outras praias", explicou.
Carlos Jardim referiu, também, que o "programa de animação construído para o renovado complexo" permitiu captar ainda mais pessoas.
A 22 de março de 2016, o complexo balnear do Lido reabriu portas depois de ter estado fechado, por um período de seis anos, devido ao temporal de 20 de fevereiro de 2010, numa recuperação que orçou mais de dois milhões de euros, comparticipados por fundos europeus.
Volvidos seis anos, os outros três complexos geridos pela Frente Mar (Barreirinha, Poças do Gomes e Poças do Governador) acabaram por sofrer no número de utentes.
"A Barreirinha e as Poças do Gomes mantiveram a tendência dos outros anos, ainda que com uma redução, este ano, na ordem dos 6% no primeiro e de 10% no segundo, motivados essencialmente pelo Lido", apontou.
Já Poças do Governador foi o complexo balnear que mais terá sofrido com a reabertura do Lido, tendo descido cerca de 34% relativamente ao ano passado, ainda que Carlos Jardim considere ser "uma redução natural".
De acordo com os dados fornecidos pela Frente Mar, desde janeiro de 2016 e até setembro, entraram no Lido 161 mil pessoas, na Barreirinha 25 mil, nas Poças do Gomes 23 mil e na Ponta Gorda 82 mil utentes.
C/Lusa