"Em 2015, quando foi anunciado [pelo Governo Regional] o Programa de Recuperação de Cirurgias, o número de utentes em lista de espera era de 16.500, mas agora, em 2018, é aproximadamente de 19.000", disse o presidente da comissão, Filipe Olim, durante uma iniciativa de distribuição de panfletos à população, junto ao Hospital Central do Funchal.
O responsável indicou que esta situação reflete a "falta de investimento" no setor, bem como a "falta de médicos e de condições de trabalho" e defende a criação de outros mecanismos para minorar o problema, como acontece nos hospitais do continente onde foi estabelecido um sistema de senhas de cirurgia.
Filipe Olim vincou que o tempo médio de espera no continente é de 94 dias, ao passo que na Região Autónoma da Madeira "é de anos", explicando que o sistema de senhas permite encaminhar os utentes para o setor privado quando o tempo de espera ultrapassa o limite.
LUSA