“A procura de unidades de terapia intensiva, que são os pacientes mais custosos, está com grande capacidade nas 11 clínicas de alta complexidade de Caracas”, disse o presidente da ACCH aos jornalistas.
Segundo Germán Cortez, a ocupação atual das unidades de terapia intensiva está entre “95% e 100%” e “a hospitalização e isolamento estão mais ou menos por esses números”.
Germán Cortez, que é também presidente da Clínica Santa Sofia, explicou ainda que com a chegada da pandemia do novo coronavírus, as clínicas de Caracas tiveram que adequar os seus espaços e áreas tradicionais para atender este tipo de pacientes, o que significou fazer um investimento em equipamentos de terapia intensiva, hospitalização e isolamento.
Também foi necessário contratar médicos, enfermeiross e outros profissionais para essas áreas, que requerem de equipamentos de proteção e protocolos de higiene, que não podem ter contacto com outros profissionais das clínicas.
Na Venezuela, segundo dados divulgados em 15 de março de 2021, estão oficialmente confirmados 146.488 casos da covid-19, desde o início da pandemia, em março de 2020.
Há ainda 1.444 mortes associadas ao novo coronavírus e 137.948 pessoas recuperaram da doença.
O país está em estado de alerta desde 12 de fevereiro de 2020 e na semana passada foram detetados 10 casos de pacientes infetados com a variante brasileira.
C/Lusa