Em comunicado, a Direção Geral da Saúde (DGS) explica que os casos, na maioria jovens e todos do sexo masculino, “estão estáveis, apresentando lesões ulcerativas”.
O vírus Monkeypox é do género Ortopoxvírus (o mais conhecido deste género é o da varíola) e a doença é transmissível através de contacto com animais, ou ainda contacto próximo com pessoas infetadas ou com materiais contaminados.
A doença é rara e, habitualmente, não se dissemina facilmente entre os seres humanos.
A DGS informa ainda que está a centralizar, nesta fase, todas as ações de deteção, avaliação, gestão e comunicação de risco relacionadas com estes casos através do Centro de Emergências em Saúde Pública (CESP).
Na terça-feira, a DGS comunicou o alerta aos profissionais de saúde, nomeadamente aos médicos e enfermeiros, com o objetivo de identificarem eventuais casos suspeitos e de os notificarem.
A autoridade de saúde aconselha ainda as pessoas que apresentem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço a procurarem um médico.
Perante sintomas suspeitos, a pessoa “deverá abster-se de contactos físicos diretos”, acrescenta a DGS.
A abordagem clínica não requer tratamento específico, sendo a doença habitualmente autolimitada em semanas.
O Reino Unido reportou casos semelhantes de lesões ulcerativas, com a confirmação de infeção por vírus Monkeypox.
“A DGS está a acompanhar a situação a nível nacional e em articulação com as instituições europeias”, acrescenta a nota.