Convidado da Liga Portuguesa Contra o Cancro para uma palestra sobre o o rastreio do cancro do colo do útero no século XXI, Hugo Sousa sublinhou que por comparação com outros países europeus, Portugal tem de acelerar o passo.
Para o investigador, é preciso intensificar o rastreio de forma articulada.
Hugo Sousa é o responsável pela coordenação do teste HPV e do programa de rastreio do cancro do colo do útero no IPO do Porto e aproveitou uma plateia de médicos e técnicos do hospital da Madeira para dar a conhecer as vantagens do teste HPV no rastreio do cancro do colo do útero, em vez das habituais citologias.
Uma técnica que já é utilizada no IPO do Porto desde 2016 e que começa a ser adotada por outras regiões do país.
O teste permite recolher diversas informações, como os tipos de HPV que circulam nas populações, analisar a taxa de sucesso das vacinas e prever se no futuro poderemos ter alterações relacionadas com a prevalência de determinados vírus.