A Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais quer que as Casas de Abrigo, que estão sob a jurisdição do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza, sejam rapidamente disponibilizadas à população ou concessionadas à iniciativa privada.
A casa do Rabaçal, uma das mais emblemáticas, por se localizar numa zona de beleza natural muito rica em geodiversidade e biodiversidade, com percursos recomendados de enorme procura, que integram uma mancha significativa da Floresta Laurissilva, classificada como Património da Humanidade pela UNESCO, deverá ganhar nova dinâmica ainda este mês de setembro, altura em que será adjudicado o concurso público, já em fase final, para a concessão do direito de exploração para fins de alojamento turístico e restauração. Para o efeito, foram submetidas várias propostas, que estão agora a ser analisadas.
Em ponderação está igualmente o interesse manifestado por investidores na Casa da Achada do Teixeira, em Santana, e do Pacheco, no Seixal.
Para além destas, o governo vai ainda concessionar, parcialmente, a Casa do Sardinha, no Caniçal, para restauração, e a Casa da Quinta do Santo da Serra, para alojamento, esta última integrada num espaço de lazer e recreio bem conhecido, já visitado por grande parte dos madeirenses, e muito utilizado pela população escolar para desenvolver atividades lúdico-desportivas.
Quanto às Casas das Queimadas, incluídas no Parque Florestal com o mesmo nome, junto à entrada de um dos percursos recomendados mais utilizados (Caldeirão Verde), a Secretaria do Ambiente aguarda apenas por um parecer jurídico para avançar com o processo. No entanto, a Casa da Presidência, no mesmo local, será brevemente objeto de obras de beneficiação, com vista à instalação de um núcleo museológico, conforme já anunciado publicamente.
Abertas à população, estão já as casas do Lombo do Mouro, na Ribeira Brava, e do Pico Branco, no Porto Santo, pelo preço de 25 euros/dia.
A Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais prepara-se para alargar esta rede de casas disponibilizadas diretamente ao cidadão, abrindo a Casa das Sorveiras, no Pico do Areeiro, e o Abrigo dos Cedros, no Montado do Pereiro.
As restantes casas do Montado do Pereiro, à semelhança do Pico das Pedras, destinar-se-ão às associações, clubes e demais entidades sem fins lucrativos.