Uma nota hoje divulgada pelo município refere que foram efetuadas duas campanhas municipais de vacinação antirrábica e de identificação eletrónica para cães com mais de três meses de idade, tendo a primeira decorrido no verão de 2017 e segunda ficado concluída em março.
Segundo a nota, estas duas ações abrangeram todas as freguesias do Funchal (10) e “permitiram vacinar 1.168 animais domésticos”, adiantando que, em 80% dos casos, estes “foram igualmente identificados com o chip e registados na respetiva junta de freguesia, o que é atualmente obrigatório por lei”.
A vereadora responsável pelo pelouro da Causa Animal da Câmara do Funchal, Idalina Perestrelo, salienta que “o objetivo foi dar a oportunidade a todos os munícipes de vacinar e identificar o seu cão ou cadela de forma gratuita” e que visou “assegurar a cobertura da profilaxia antirrábica dos animais domésticos e um maior controlo de existências destes animais no concelho”.
A autarca destacou que “esta foi uma medida pioneira”, o que, no seu entender, “representou um grande passo em prol da causa animal e da saúde pública”.
Idalina Perestrelo ainda reforçou que “nunca nada do género havia sido feito no Funchal, no sentido de ajudar os portadores de canídeos a garantir os direitos dos seus animais”.
Por isso, faz um “balanço muito positivo”, vincando que “a segunda campanha foi totalmente justificada com números equiparáveis à ação inaugural” e teve uma “recetividade da população no terreno, aliás, indiscutível”.
Idalina Perestrelo considerou que “mais de mil animais vacinados num tão curto espaço de tempo é um número muito relevante para a realidade” do concelho do Funchal.
Também realçou que o município, ao longo dos últimos quatros anos, deu “o exemplo e contribuiu para mudar a visão da cidade e a sua maneira de estar perante a Causa Animal, que assumiu politicamente como um objetivo importante, num investimento que, neste momento, já ascendeu a 1,13 milhões de euros”.
Segundo a responsável municipal, a problemática dos animais errantes será um “dossiê prioritário” para este ano.
“É uma realidade que temos vindo a acompanhar de perto, que já estamos a monitorizar, com um inventário do concelho desenvolvido pelos serviços, pelo que estamos em condições de partir para um reforço da ação efetiva no terreno nos próximos meses”, anunciou.
Idalina Perestrelo concluiu que a Câmara do Funchal já celebrou um protocolo com a Associação de Municípios da Madeira (AMRAM) no sentido de serem realizadas “esterilizações a 1.710 animais errantes, sendo 1.050 canídeos e 660 felídeos”.
LUSA