Antes de ser baixado, o pesado caixão de carvalho e chumbo foi despojado das joias que o adornavam desde a morte da soberana em 8 de setembro – a coroa imperial, o ceptro e os orbes reais simbolizando o mundo cristão.
De seguida, o caixão será transferido juntamente com o de Filipe – marido de Isabel II, que morreu em 2021 – para o memorial da capela George VI, ao lado dos pais da rainha e da sua irmã, a princesa Margarida.
Depois do funeral realizado esta manhã na Abadia de Westminster, no centro de Londres, a cerimónia em Windsor foi um ato mais íntimo, com cerca de 800 convidados, incluindo membros de casas reais europeias e chefes de Estado e de Governo de vários países.
O reitor de Windsor, David Commer, celebrou a missa na Capela de São Jorge, um local usado pela família real britânica para batismos, casamentos e funerais.
O mesmo cenário acolheu no ano passado o funeral de Filipe, duque de Edimburgo, marido da rainha, cuja sepultura se encontra na cripta do castelo, onde também será sepultada Isabel II, nas próximas horas.
A cerimónia privada para o Rei Carlos III e os membros da família real britânica decorrerá às 19h30 (locais e de Lisboa) na Capela Memorial do Rei Jorge VI (situada no interior da Capela de São Jorge).
O funeral de Estado da rainha Isabel II, o primeiro desde a morte de Winston Churchill, em 1965, foi a maior operação de segurança de sempre em Londres, com líderes de todo o mundo e enormes multidões na capital britânica.