“Sou muito ligado ao Senegal, em África, e durante muitos anos […] tive de apresentar um certificado para demonstrar que estava vacinado contra doenças como a febre amarela e a malária. Claro que este certificado foi importante para assegurar a confiança e a livre circulação”, diz Thierry Breton, em entrevista à agência Lusa e outros meios de comunicação social europeus, em Bruxelas.
Ainda assim, “isso não é suficiente e não podemos depender apenas disso”, sustenta o responsável.
Por essa razão, Thierry Breton defende que a UE deve “continuar a trabalhar em questões como os testes” rápidos, os chamados testes de antigénio.
“Talvez se adotássemos testes fáceis e rápidos, para os quais houvesse um resultado bastante fiável em cinco minutos, mesmo sem vacinação, seria uma boa ideia para quem quer apanhar um avião”, propõe o responsável.
Na UE discute-se a criação de certificados de vacinação digitais para permitir assegurar a retoma da livre circulação no espaço comunitário apesar de a pandemia ainda não estar controlada, o que evitaria questões como a obrigação de fazer quarentena ou de fazer testes de diagnóstico PCR antes de viajar para determinados países.