Em comunicado, a ASAE refere que se trata da quarta ocorrência semelhante que detetou “nos últimos meses”.
Numa fiscalização ao posto de abastecimento de carburantes em causa, refere a ASAE, “verificou-se que, no início de cada abastecimento, após o ‘reset’ do contador e mesmo antes de ser pressionado o manípulo da agulheta da bomba, o contador alterava-se automaticamente, cobrando valores até 1,65 euros, sem que o consumidor tenha feito qualquer abastecimento efetivo”.
A ASAE refere ter “procedido à sua selagem e apreensão, de forma cautelar, para a respetiva perícia técnica”.
A bomba de gasóleo já tinha sido sujeita a controlo metrológico este ano, “exibindo o selo de validade e de conformidade”.
Os factos foram comunicados ao Ministério Público por estarem em causa “fortes indícios do crime de especulação (delito antieconómico) e eventual crime de falsificação de notação técnica”.
Lusa