O avião, um Boeing 737 da Transavia que transportava 149 passageiros a bordo, comunicou problemas de pressurização quando fazia a ligação com Amesterdão, revelou a FAP (Força Aérea Portuguesa), em comunicado.
A aeronave divergiu e aterrou em segurança no aeroporto de Faro, pelas 12:51, adiantou a FAP, que na sequência do alerta ativou “todo o seu sistema primário de Busca e Salvamento, no decurso da ocorrência”.
Esta foi a segunda vez em menos de 24 horas que a Força Aérea ativou a parelha de F-16 em alerta permanente na Base Aérea n.5, em Monte Real, para escoltar uma aeronave civil em dificuldades.
Na sua conta na rede social "Twitter", o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, salientou a prontidão da FAP: "É muito raro ter 2 emergências em 2 dias, mas a FAP estava preparada", escreveu.
No domingo, o avião da Air Astana, que descolou de Alverca às 13:21 e que declarou emergência, esteve algum tempo a sobrevoar a região a norte de Lisboa e o Alentejo, numa trajetória irregular, antes de ter sido tomada a decisão de o Embraer da companhia do Cazaquistão aterrar no aeroporto de Beja, o que aconteceu às 15:28, à terceira tentativa.
Uma fonte aeronáutica já tinha avançado à Lusa que o avião tinha sofrido uma "falha crítica nos sistemas de navegação e de controlo de voo".
O voo KZR 1388 descolou de Alverca às 13:21 e tinha como destino Minsk, capital da Bielorrúsia.
Segundo a mesma fonte, o avião esteve a fazer manutenção nas oficinas da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal.
Durante a emergência, as autoridades chegaram a equacionar a possibilidade de a aeronave fazer uma amaragem no rio Tejo, mas as condições atmosféricas não o permitiram.
A mesma fonte disse à Lusa que o piloto foi recuperando com o tempo alguns dos instrumentos que tinham avariado, o que lhe permitiu aterrar em Beja.
LUSA