O Boeing-737 caiu perto da cidade de Wuzhou, na região de Guangxi (sul), e "causou um incêndio" nas montanhas, informou a CCTV, acrescentando que as equipas de resgate foram enviadas para o local.
Não há informações imediatas sobre o número de mortos e de feridos.
A China Eastern, com sede em Xangai, é uma das três principais companhias aéreas da China, operando dezenas de rotas domésticas e internacionais que abrangem 248 destinos.
De acordo com dados do site de rastreamento de voos FlightRadar24, trata-se do voo MU5735.
O rastreamento revela que o Boeing 737-89P perdeu velocidade, antes de entrar numa descida acentuada.
O avião parou de transmitir dados a sudoeste de Wuzhou.
O aparelho em questão foi entregue à China Eastern pela construtora norte-americana Boeing, em junho de 2015, e estava a ser utilizado há mais de seis anos.
O Boeing 737 bimotor de corredor único é um dos aviões mais populares do mundo para voos de curta e média distância.
A China Eastern opera várias versões daquele modelo, incluindo o 737-800 e o 737 Max.
A utilização da versão 737 Max esteve suspensa em todo o mundo, após dois acidentes fatais.
O regulador de aviação civil da China voltou a permitir o seu uso no final do ano passado.
O último acidente mortal com um avião civil registado na China ocorreu em 2010.