O movimento Climáximo, a que os jovens pertencem, informou em comunicado que as 11 pessoas que tinham sido detidas durante a manhã já foram libertadas e que serão presentes a tribunal, no Campus de Justiça, na quarta-feira às 10:00.
Os jovens protagonizaram hoje um protesto que consistiu no corte da Segunda Circular (no sentido Benfica-Aeroporto), uma das principais e mais movimentadas artérias da capital.
O protesto, "porque a crise climática é um genocídio", culminou com a detenção de nove ativistas que se sentaram na via e bloquearam o trânsito, e posteriormente de outros dois elementos que se penduraram por cabos na ponte pedonal em frente à sede da Galp, empresa que os jovens acusam de, devido às emissões de gases com efeito de estufa, provocar milhares de mortes e de deslocados.
Noah Zino, porta-voz da ação, afirma, citado no comunicado, que "manter e aumentar emissões corresponde à tentativa de construção de novos campos de concentração em pleno século XXI”.
O movimento Climáximo acusa igualmente o Governo português e outras empresas de terem declarado guerra a todas as pessoas e ao planeta, considerando-os “culpados de genocídio”.
Segundo o movimento Climáximo os jovens detidos foram recebidos à saída com palmas por um grupo que aguardou a sua libertação.
Lusa