“Os dados mais recentes demonstram o percurso de recuperação da atividade do Serviço Nacional de Saúde, a qual já está alinhada com a realizada em igual período de 2019, ano em que se verificou o volume assistencial mais elevado no SNS”, adiantou o Ministério liderado por Marta Temido em comunicado.
Segundo os dados hoje divulgados, os hospitais públicos realizaram, de janeiro a julho, cerca de 7,3 milhões de consultas médicas e quase 412 mil cirurgias, um crescimento de 15,1% (mais 956 mil consultas) e de 32,9% (mais 102 mil cirurgias) em relação ao mesmo período de 2020.
Comparando com os primeiros sete meses de 2019, antes da pandemia de covid-19, “verifica-se uma variação positiva de 0,7% nas intervenções cirúrgicas realizadas e de -0,5% nas consultas médicas”, assegurou a tutela.
Relativamente à recuperação da atividade nos cuidados de saúde primários, os dados provisórios acumulados até julho, indicam que foram feitas cerca de 21,3 milhões de consultas médicas, o que representa um aumento de mais de 3,7 milhões de consultas (21,1%) face a julho de 2020 e de 2,6 milhões de consultas (14,0%) em relação ao mesmo mês de 2019.
“Destaca-se, ainda, o aumento das consultas médicas presenciais, com a realização de mais 453.350 consultas (5,9%) face a igual período de 2020”, avançou o Ministério, que destacou o “esforço e o empenho de todos os profissionais de saúde na recuperação da atividade assistencial” que sofreu atrasos e suspensões devido à pandemia provocada pela covid-19.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.730 pessoas e foram contabilizados 1.036.019 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.