Os novos dados, muito semelhantes aos resultados originais, indicaram também 85% de eficácia contra casos sintomáticos de covid-19 entre pessoas com mais de 65 anos e 100% de eficácia contra casos graves da doença ou hospitalizações.
O estudo envolveu 32.449 voluntários nos Estados Unidos, no Chile e no Peru que receberam duas doses da vacina AstraZeneca ou um placebo.
"A análise principal é consistente com a análise intercalar publicada anteriormente e confirma que a vacina covid-19 é altamente eficaz em adultos, incluindo aqueles com 65 anos de idade ou mais", declarou o vice-presidente executivo da AstraZeneca, Mene Pangalos.
No mesmo comunicado, o responsável reiterou também que a empresa vai pedir às autoridades norte-americanas autorização de emergência para distribuir a vacina nos Estados Unidos.
Na segunda-feira, a AstraZeneca anunciou que a vacina tinha uma eficácia de 79%, o que a Casa Branca considerou encorajador.
Contudo, um painel independente de peritos, que aconselham a administração do Presidente norte-americano, Joe Biden, manifestou a preocupação de que os dados utilizados para o estudo possam estar desatualizados.
Assim, o Instituto de Alergias e Doenças Infecciosas norte-americano (NIAID), dirigido pelo médico Anthony Fauci, pediu à AstraZeneca para trabalhar com o painel de peritos e "rever os dados de eficácia e assegurar que números de eficácia mais exatos e atualizados sejam tornados públicos o mais rapidamente possível".
C/Lusa