Nascido na Covilhã, a 02 de dezembro de 1925, o arquiteto chegou ao Porto em 1941 para ingressar na Escola de Belas-Artes, refere a fundação na sua página na Internet, considerando que José Carlos Loureiro praticou arquitetura de uma “forma comprometida, generosa e apaixonada, sempre demonstrando uma invulgar sintonia entre a arte de bem desenhar e a arte de bem construir”.
O arquiteto foi o autor de “obras icónicas como o Pavilhão dos Desportos no Palácio de Cristal, o Edifício Parnaso, o Conjunto Luso-Lima ou o Hotel D. Henrique, na cidade do Porto, mas também da Pousada de S. Bartolomeu, em Bragança, da Casa-Atelier Júlio Resende, em Gondomar, do Conservatório Gulbenkian e dos Edifícios Residenciais, em Aveiro, do Instituto Superior da Maia ou da ‘Capelinha’ de Fátima”, lê-se ainda.
A fundação destaca ainda que José Carlos Loureiro “desde muito cedo aliou ao exercício da atividade projetual, individualmente ou em gabinete (primeiro com Pádua Ramos, depois com o seu filho e mais recentemente também com o seu neto), o desafio da experiência do ensino”.
Em 2013, o arquiteto doou o seu acervo profissional à Fundação Marques da Silva, assinala a instituição, que cita “o seu grande amigo Eugénio de Andrade” quando dele escreveu que “a sua vida teve a dignidade de um poema”.
O corpo estará em câmara ardente a partir da tarde de hoje na Capela da Ressurreição da Igreja de Valbom, realizando-se o funeral na sexta-feira, às 11:00.