Contactada pela agência Lusa, a comandante do destacamento territorial de Valença, capitão Joana Conceição, adiantou que a apreensão das oito EAV, uma totalmente operacional para navegar e sete em fase avançada de construção, resultou de uma denúncia formalizada na noite de terça-feira.
A capitã Joana Conceição, que falava a propósito de uma nota hoje emitida pelo Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo, adiantou que o armazém, onde foram encontradas as lanchas rápidas e seis moldes de embarcações, foi “selado”.
Atendendo às características do material detetado e à situação suspeita, foram identificados os suspeitos e o material apreendido como medida cautelar. Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Viana do Castelo e à Polícia Judiciária (PJ).
No decurso da operação, os militares da GNR apuraram ainda “que se tratava de um armazém adaptado para a construção e reparação de EAV, de forma dissimulada”.
A operação de apreensão dos barcos, realizada na manhã de hoje, resultou “de uma denúncia por movimentações suspeitas no interior de um armazém”, em Vila Nova de Cerveira, no distrito de Viana do Castelo.
No local, os Militares da Guarda Nacional republicana “constaram que três homens, com idades entre os 40 e os 46 anos, se encontravam no seu interior”.
“Ao se aperceberem da presença dos militares, os suspeitos bloquearam a porta de entrada e esconderam-se nas referidas instalações”, especifica a nota.
A ação contou com o reforço dos postos Territoriais de Caminha e Valença e da estrutura de Investigação Criminal do Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo.
Lusa