A informação foi divulgada pela embaixada de Portugal em Brasília, que indicou que o voo, autorizado pelo Governo português e pelas autoridades competentes em matéria de aviação civil, partirá do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, com destino a Lisboa.
Os passageiros interessados, e que cumpram os requisitos para embarque, deverão contactar a companhia aérea Azul.
Segundo fontes oficiais, este é o nono voo especial realizado entre fevereiro e abril deste ano, partindo do Brasil para Portugal.
Para poderem usufruir deste voo os passageiros têm de apresentar um comprovativo da realização de teste laboratorial (RT-PCR) para rastreio da infeção por SARS-CoV-2, que provoca a covid-19, com resultado negativo.
Este teste tem de ser realizado nas 72 horas anteriores ao momento do embarque, com exceção das crianças que não tenham completado 24 meses de idade.
Além disso, têm de cumprir, após a entrada em território português, um período de isolamento profilático de 14 dias, no domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde portuguesas.
O Governo português alargou até 15 de abril a suspensão dos voos com o Reino Unido e Brasil e o isolamento profilático de 14 dias passa também a aplicar-se à fronteira terrestre para países de alto risco.
Em 27 de janeiro, o executivo suspendeu os voos de e para o Brasil entre 29 de janeiro e 14 de fevereiro, uma medida “de último recurso”, entretanto prorrogada, e que o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, admitiu ser necessária tendo em conta a “situação muito difícil” que se vivia em Portugal em relação à pandemia de covid-19.
O Brasil, que atravessa o seu momento mais critico na pandemia, totaliza 317.646 óbitos e 12.658.109 diagnósticos de infeção desde que o primeiro caso foi registado no país, há cerca de 13 meses.
Em Portugal, morreram 16.845 pessoas dos 821.104 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.805.004 mortos no mundo, resultantes de mais de 128,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.