De acordo com uma resolução hoje publicada no Jornal Oficial da Região, o executivo autorizou o aumento do número de camas, apesar do Plano de Ordenamento Turístico estabelecer, para aquele local, apenas 160, alegando que há normas que permitem a majoração.
Em setembro de 2013, no Tribunal Judicial do Funchal, a maioria dos credores aprovou o encerramento da ILMA, situação que atirou para o desemprego, na altura, cerca de 60 trabalhadores, e votou também favoravelmente a liquidação do seu património.
O edifício foi depois adquirido pelo empresário madeirense, António Nóbrega.
Na resolução, o governo regional alega "que a área onde se desenvolve o projeto era uma área fabril, desativada há alguns anos a esta parte, que se está a degradar e que importa reconverter" e que, portanto, "importava dar prioridade no espaço urbano, à requalificação urbano/arquitetónica dos espaços tradicionais e históricos e das suas frentes marítimas".
O projeto tinha sido previamente analisado pela Secretaria Regional do Turismo e ficará implantado "em área abrangida pelo Plano de Urbanização do Amparo, que confere capacidade para a edificação de uma unidade hoteleira".
De acordo com o documento, o novo hotel será classificado "como hotel de quatro estrelas, com capacidade prevista de 128 unidades de alojamento (82 quartos duplos e 46 suites)/256 camas".
C/ LUSA