“Após quatro meses presa e sem comida e água suficientes, a jovem de 24 anos, Geraldine Chacón, arrisca-se a ser presa de novo, a qualquer momento e sem qualquer motivo, apenas pelo seu trabalho de educação para os direitos humanos”, pode ler-se na página da Amnistia Internacional Portugal.
No ano passado, as forças de segurança venezuelanas entraram na casa de Geraldine Chacón a meio da noite e levaram-na. Esteve presa durante quatro meses em “condições horríveis e sem saber durante quanto tempo a sua prisão iria durar: não teve qualquer contacto com a família e foram-lhe impostas condições muito restritas de acesso a comida e água”.
Geraldine pode ser presa novamente uma vez que o seu processo não foi encerrado e está proibida de sair da Venezuela.
Porque a situação é delicada e porque não pode continuar o trabalho em direitos humanos, a Amnistia internacional está a apelar à assinatura de uma petição. O pedido foi feito também nas ruas do Funchal.
A petição é dirigida ao Procurador-geral da Venezuela para que encerre o caso contra Geraldine e lhe conceda liberdade total. Todas as assinaturas serão enviadas pela Amnistia Internacional.