"A expetativa para a região, onde o Presidente teve uma votação muito elevada, é que o Presidente da República seja um fator de influência no sentido de garantir que os direitos do povo madeirense não são postos em causa, nem as suas aspirações legitimas no sentido de construir um país mais coeso social, económica e territorialmente", disse o governante à margem de uma visita a uma empresa, no concelho da Calheta, de transformação de produtos alimentares.
Para Miguel Albuquerque, Marcelo "tem condições para ter um papel interveniente na concretização de algumas aspirações da Madeira" nomeadamente na revisão da Lei das Finanças Regionais, na revisão da Constituição, na construção de uma nova politica fiscal e na assunção, por parte do Estado, das responsabilidades que o mesmo detém a nível da Educação e na Saúde.
Marcelo Rebelo de Sousa tomou hoje posse para um segundo mandato como Presidente da República perante o parlamento, com assistência reduzida devido à covid-19.
Reeleito nas eleições presidenciais de 24 de janeiro com 60,67% dos votos expressos, o professor catedrático de direito jubilado, de 72, antigo deputado constituinte, prestou juramento sobre o original da Constituição da República Portuguesa.