Em causa está o relatório sobre o “Risco de propagação das novas e preocupantes variantes da SARS-CoV-2”, hoje divulgado pelo ECDC e ao qual a Lusa teve acesso, no qual esta agência europeia frisa que “a probabilidade de introdução e propagação comunitária” na União Europeia e Espaço Económico Europeu (UE/EEE) das novas estirpes detetadas no Reino Unido, África do Sul e Brasil é “muito elevada devido à sua maior transmissibilidade”.
“Este aumento da transmissibilidade é suscetível de causar um aumento do número de infeções. Isto, por sua vez, é suscetível de levar a taxas mais elevadas de hospitalização e morte em todos os grupos etários, mas particularmente para os grupos etários mais velhos ou com comorbidades”, alerta o ECDC.
Por essa razão, o centro avisa os países europeus que “são necessárias intervenções não-farmacêuticas [restrições] mais rigorosas para reduzir a transmissão e aliviar a pressão sobre os sistemas de saúde”, tais como confinamento das pessoas mais vulneráveis, restrições às viagens e fecho de escolas.
No que toca aos viajantes, esta agência europeia propõe que, “a fim de abrandar a importação e propagação das novas variantes preocupantes do SARS-CoV-2, devem ser evitadas as viagens não-essenciais”.
C/Lusa