Aumentou o número de postos de trabalho na Administração Pública Regional no 2.º trimestre deste ano, trata-se de mais 54 entradas e de um aumento de 0,3% m relação ao trimestre anterior. Já em relação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 280 postos, o que se traduz em +1,5%.
Os dados foram divulgados pela Direção Geral da Administração do Emprego Público, entidade responsável pela compilação da informação relativa aos recursos humanos dos órgãos e serviços da administração do Estado a nível nacional. Este organismo publicou hoje a Síntese Estatística do Emprego Público para o 2.º trimestre de 2019. A 30 de junho, existiam 19.380 postos de trabalho na Administração Regional da Madeira. Em relação ao trimestre anterior, a variação foi de +54 postos de trabalho mas estes dados mostram ainda que o número de trabalhadores na Administração Pública Regional apresenta crescimentos sucessivos desde o 3.º trimestre de 2018.
No entanto, em comparação com o final de 2011 registou-se uma diminuição de 1.974 postos de trabalho (-9,2%).
A 30 de junho de 2019, o emprego no sector das administrações públicas apresenta um aumento de 2,3% em termos homólogos (mais 15 261 postos de trabalho), num nível idêntico ao observado no final do 1.º trimestre de 2019. Este aumento encontra-se repartido entre a administração central (mais 7 616 postos de trabalho, dos quais 5 030 em estabelecimentos de saúde do tipo E.P.E.) e a administração local (mais 6 285), em resultado do aumento de postos de trabalho nas carreiras de assistente operacional, assistente técnico e técnico superior, na sequência do processo de regularização extraordinária de vínculos precários, nos termos da Lei n.º 112/2017, de 29 de dezembro.
Remuneração média da função pública sobe 1,2% em abril para 1.482,5 euros
O aumento da remuneração média deve-se essencialmente à atualização do valor da remuneração mínima na administração pública, que passou de 580 euros para 635,07 euros em janeiro, bem como ao descongelamento das carreiras.
O impacto destas duas medidas "teve maior efeito na carreira de assistente operacional/operário/auxiliar, com variação positiva em relação a abril de 2018 de 5%", para 680 euros, acrescenta a DGAEP.
Por outro lado, a carreira de pessoal de investigação científica viu a sua remuneração média cair em 16,3% para 2.764,3 euros brutos, "em resultado dos movimentos de entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios (entrada de novos trabalhadores em níveis remuneratórios na base da carreira)".
Já o ganho médio mensal nas administrações públicas (que inclui subsídios, suplementos, prémios e horas extraordinárias) era em abril de 1.730,8 euros ilíquidos, um aumento de 0,1% face a janeiro e de 1,5% em termos homólogos, "pelos mesmos motivos referidos para a remuneração base média mensal".
O maior aumento homólogo no ganho médio mensal em abril verificou-se nas Forças Armadas, com um crescimento de 5,4% para 1.718,9 euros ilíquidos, seguido dos enfermeiros, com uma subida de 5,1% para 1.663,9 euros.
A síntese estatística da DGAEP mostra ainda que os magistrados são quem tem a remuneração base média mais alta, de 4.860 euros ilíquidos, enquanto os assistentes operacionais/operários/auxiliares detêm o valor médio mais baixo, de 680 euros brutos.
Por sua vez, os diplomatas continuam a registar o ganho médio mais elevado na administração pública, com 9.480,1 euros, enquanto o assistentes operacionais/operários/auxiliares registam 840,2 euros.