"Ao Partido Socialista dos Açores e a todos os seus eleitos, em particular o presidente Vasco Cordeiro, o PS/Madeira endereça votos dos maiores sucessos, expressando a nossa total solidariedade e apoio para o novo mandato que irão iniciar", refere o partido num comunicado assinalado pelo presidente da estrutura regional, Paulo Cafôfo.
O líder socialista madeirense considera que o PS/Açores continuará a "pugnar intransigentemente" pela defesa da autonomia e dos interesses dos açorianos, garantindo as "melhores condições de vida para a sua população", mediante o novo quadro partidário eleito para a Assembleia Legislativa da região autónoma.
O PS perdeu a maioria absoluta nas eleições regionais dos Açores, só tendo conseguido eleger 25 deputados do total de 57 parlamentares do parlamento regional.
O PS governa a região desde 1996, mas apenas nas eleições realizadas em 2000 obteve maioria absoluta, renovada nos escrutínios de 2004, 2008, 2012 e ainda em 2016, ano em que obteve 30 mandatos.
De acordo com os resultados provisórios divulgados pela Direção Regional de Organização e Administração Pública (DROAP), o PS ganhou as legislativas regionais de domingo, com 39,13% (40.701 votos).
O PSD, com 33,74% (35.091 votos), garantiu 21 mandatos, seguido pelo CDS-PP com 5,51% (5.734 votos), que elegeu três deputados, além de um parlamentar em coligação com PPM.
O Chega, que concorreu pela primeira vez às regionais dos Açores, teve 5,06% (5.260 votos), elegeu dois deputados, tal como o BE, que alcançou 3,81% (3.962 votos).
O PPM obteve 2,34% (2.431 votos) e elegeu um deputado, além de um outro eleito em coligação com o CDS-PP.
A Iniciativa Liberal, que também concorreu pela primeira vez à Assembleia Legislativa dos Açores, conseguiu 1,93% (2.012 votos) e elegeu um deputado, assim como o PAN que teve percentagem idêntica e apenas menos oito votos.
A coligação PCP/PEV, que tinha elegido um deputado há quatro anos, não conquistou qualquer mandato, tendo obtido 1,68% (1.745 votos).
C/Lusa