Os Açores registaram, nas últimas 24 horas, 22 novos casos de Covid-19, 18 em São Miguel e quatro na ilha Terceira, informou hoje a Autoridade de Saúde Regional.
Em nota à imprensa, a autoridade frisa que o resultado decorre de 563 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da região e do rastreio em massa que decorreu em Rabo de Peixe, no concelho da Ribeira Grande, que "por si só apurou cinco novos casos positivos".
A região conta agora com 48 cadeias de transmissão ativas, sendo 35 em São Miguel, com o surgimento de uma nova cadeia entre São Miguel e Lagoa e duas novas cadeias entre São Miguel e Ribeira Grande, uma cadeia entre São Miguel, São Jorge e Terceira (12), com três novas cadeias em Angra do Heroísmo.
Existem à data de hoje 488 casos positivos ativos de covid-19, em São Miguel (367), Terceira (119) um no Pico e um no Faial.
Estão internadas 17 pessoas nos três hospitais açorianos, três dos quais em cuidados intensivos.
Foram detetados até hoje nos Açores 1.312 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, verificando-se 19 mortes e 721 recuperações.
Perenta este cenário, o Governo dos Açores anunciou hoje a prorrogação da situação de calamidade pública nas ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e Faial por causa da Covid-19.
Além da prorrogação da declaração da situação de calamidade pública naquelas cinco ilhas – com ligação direta ao exterior da região -, foi prolongada a situação de contingência na Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo.
A calamidade é o mais alto de três níveis de intervenção previstos na Lei de Bases da Proteção Civil, acima da contingência e do alerta.
A situação de calamidade pode ser declarada quando, face à ocorrência a que está associada e à sua previsível intensidade, é reconhecida a necessidade de adotar medidas de caráter excecional destinadas a prevenir, reagir ou repor a normalidade das condições de vida nas áreas atingidas pelos seus efeitos.