No comunicado diário, aquela entidade indica que o arquipélago conta presentemente com 444 casos positivos ativos: 289 em São Miguel, 119 na Terceira, 11 no Pico, nove em São Jorge, oito no Faial, sete nas Flores e um na Graciosa.
“Estão agora ativas no arquipélago nove cadeias de transmissão local primária, sendo seis na Terceira, uma em São Jorge, uma no Faial e uma São Miguel/Flores”, acrescenta.
A Autoridade refere que, na ilha Terceira, 21 dos novos casos se ligam “a cadeias de transmissão local primárias anteriores", três casos “estão por aferir" e um corresponde "a um viajante, com análise positiva ao 6.º dia".
No concelho de Angra do Heroísmo há 13 novos casos e no concelho da Praia da Vitória foram registados 12 novos casos.
Já na ilha de São Miguel, um dos novos casos corresponde "a um viajante, não residente, com rastreio positivo ao 6.º dia" e "os restantes casos decorrem de transmissão comunitária".
No concelho de Ponta Delgada há 12 novos casos, no da Lagoa cinco, na Ribeira Grande dois novos casos e no concelho de Vila Franca do Campo há um novo doente.
Quanto à ilha do Pico, regista dois novos casos: um no concelho das Lajes e outro no concelho de São Roque, "ambos viajantes, não residentes, com análise positiva ao 6.º dia".
No Faial há dois novos casos no concelho da Horta, estando "um por aferir e outro corresponde a um viajante, não residente, com resultado positivo no rastreio de 6.º dia".
Os novos casos positivos detetados nas últimas 24 horas decorrem de "2.237 análises realizadas nos laboratórios de referência da Região e uma em laboratório privado não convencionado", revela a Autoridade de Saúde açoriana.
A mesma entidade aponta para 40 recuperações nas últimas 24 horas, 38 das quais em São Miguel, uma na Terceira e outra no Faial.
Hoje há mais dois doentes internados com covid-19 nos Açores, num total de 13 pessoas internadas, todos no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.
Três doentes estão na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), diz ainda a Autoridade de Saúde.
A entidade informa também que "um dos casos reportados anteriormente apresentou documentação comprovativa de uma anterior infeção e respetiva recuperação, não sendo considerado caso ativo na Região".
De acordo com a Autoridade de Saúde, no decurso da investigação epidemiológica, foi verificado que "dois casos positivos, inicialmente alocados nas freguesias da Terra Chã e Santa Luzia, do concelho de Angra do Heroísmo", na Terceira, "se encontram a residir na freguesia de Porto Martins, concelho da Praia da Vitória".
Desde o início da pandemia foram diagnosticados nos Açores 7.162 casos positivos de covid-19, tendo recuperado da doença 6.537 pessoas e falecido 35.
Desde 31 de dezembro de 2020 e até 8 de julho corrente, já "foram administradas nos Açores 250.705 doses de vacinas contra a covid-19, havendo 129.190 pessoas com, pelo menos, uma dose (53,21% da população) e 121.515 pessoas com vacinação completa (50,05%)", no âmbito do Plano Regional de Vacinação.
O diretor regional de Saúde dos Açores, Berto Cabral, disse na quarta-feira à Lusa estar previsto um agravamento das medidas de contenção do contágio na Terceira, agora em “alto risco” de infeção pelo novo coronavírus.
De acordo com o boletim da Autoridade de Saúde de quarta-feira, a região registou 72 novos casos de infeção pelo novo coronavírus que provoca a doença covid-19, dos quais 38 na ilha Terceira e 34 em São Miguel, somando 436 infeções ativas.
Os números divulgados no boletim diário da Autoridade de Saúde Regional só se aproximam dos de 10 de abril, altura em que o arquipélago registou 76 novos casos (75 em São Miguel e um na Terceira, registando um total de 264 casos ativos de covid-19).
“Temos mais turismo de fora da região, temos mais turismo interno, estamos no período de férias por excelência, é também um fator que neste momento está a contribuir para o maior número de casos”, acrescentou.
Referindo um aumento do turismo e de viagens, Berto Cabral disse que contribuíram também para este aumento de casos um maior relaxamento das pessoas nas ilhas onde a situação epidemiológica estava estável, bem como a predominância da variante Delta.
“Em cenários de maior número de contactos e sendo a estirpe Delta aquela que está em 100% dos novos casos na Região Autónoma dos Açores, é natural que também esteja a contribuir para um aumento mais rápido do número de casos”, apontou.