Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de A princesa Diana morreu há 20 anos
Sociedade 31 ago, 2017, 11:06

A princesa Diana morreu há 20 anos

A "Princesa do Povo" que devolveu a monarquia britânica aos tempos modernos

Uma das figuras mais marcantes do século XX, a princesa Diana morreu faz esta quinta-feira 20 anos, mas não sem antes devolver a realeza britânica ao mundo moderno, aproximando-a do povo e promovendo causas como a luta contra as minas terrestres.

Desde que anunciou o seu noivado com o príncipe de Gales, em 1981, até a sua trágica morte num acidente de carro num túnel parisiense a 31 de agosto de 1997, a popularidade da educadora de infância que se tornou na “Princesa do Povo” nunca parou de crescer. E mesmo depois disso o seu legado perdura.

Grande parte desta admiração resultava do forte empenho que dedicou à caridade e às causas humanitárias, em especial pelo grande envolvimento que demonstrou no combate ao HIV/SIDA e na Campanha Internacional pela Proibição de Minas Terrestres (ICBL, sigla em inglês). Mas sobretudo pela forma como se relacionava com o povo.

Esta ligação especial de Diana com os plebeus fez escola, e hoje é seguida pelos seus dois filhos: Guilherme, o herdeiro real, e Henrique. Ambos adotaram a abordagem mais intimista de Diana, prosseguindo a tarefa de humanizar a instituição real britânica.

À sua própria maneira, Guilherme e Henrique têm usado a sua posição e experiência para quebrar tabus. Ambos já falaram abertamente sobre os seus problemas de saúde mental – relacionados com a perda da mãe enquanto eram muito novos – tal como, no seu tempo, Diana quebrou tabus ao abraçar doentes com SIDA para acabar com os receios para com a doença.

O maior legado de Diana, no entanto é a ideia de que as celebridades e as figuras com popularidade podem usar a sua "ligação" – real ou percecionada – com milhões de pessoas para funcionar como agente de mudança.

Tendo sido engolida pela máquina real britânica quando tinha apenas 20 anos, Diana encontrou o seu caminho na vida ao perceber que o público ficava fascinado com tudo o que fazia ou dizia, considera o sociólogo Ellis Cashmore.

Diana conseguia manipular esse interesse público e usá-lo a seu favor, promovendo causas beneméritas, mas também puxando o povo para o seu lado, como quando o casamento com Carlos colapsou, devido ao relacionamento do príncipe com Camilla Parker Bowles.

As celebridades de hoje adotaram esse mesmo modelo – criado numa época em que os jornais e a televisão constituíam a principal fonte de informação – mas atualmente levado a níveis impensáveis, graças às redes sociais Facebook e Instagram.

"Podemos encontrar uma ligação genética entre Diana e Kim Kardashian", afirmou Ellis Cashmore, citado pela AP.

"Imaginem se no tempo de Diana já houvesse o Twitter ou o Facebook", questionou o autor de "Elizabeth Taylor: A Private Life for Public Consumption" (Elizabeth Taylor: Uma vida privada para consumo público).

Enquanto hoje todas as aspirantes a celebridade publicam os seus segredos nas redes sociais, nos anos 1990 era inimaginável ver um membro da Família Real a partilhar os seus receios e desejos pessoais com o grande público.

No entanto, a sentir-se encurralada num casamento falhado com Carlos, Diana escolheu partilhar a história com o grande público que a adorava.

Fê-lo de forma indireta, passando os pormenores da sua vida a um intermediário, que depois gravava cassetes e as passava ao biógrafo Andrew Morton. Desta forma poderia negar ter falado com Morton quando a biografia fosse publicada.

"O que ela estava a fazer era extraordinário. (…) A contar os pormenores mais íntimos da sua vida – sobre a Camilla, os seus problemas alimentares, as tentativas de suicídio mal-amanhadas – com um estranho. A falar de coisas das quais uma princesa nunca tinha falado", disse Morton à agência de notícias norte-americana.

A aposta resultou. Morton contou a história de Diana e o grande público amou-a ainda mais por causa disso. O funeral de Diana reuniu dezenas de milhares de pessoas, apinhadas nas ruas, e montanhas de flores nos palácios de Kensington e de Buckingham.

As emoções dominaram as cerimónias fúnebres, o que resultou num momento que, mais uma vez, transformou a Realeza e o povo britânicos, considera Morton.

"Deixaram de nos ver como uma nação de nariz empinado, do não-me-toques. (…) mas sim como uma nação (…) que não tem medo de se emocionar, de chorar em público", concluiu. Em vida e na morte, Diana transformou a monarquia numa instituição mais acessível e elevou a bitola: agora é o próprio povo britânico que já não quer uma monarquia distante.

LUSA

Pode também gostar

Imagem de Venezuela: Justiça encerra processo contra González após exílio do opositor em Espanha

Venezuela: Justiça encerra processo contra González após exílio do opositor em Espanha

Imagem de Associação de Freguesias quer aumento de 0,5% nas verbas previstas para o Orçamento do Estado (áudio)

Associação de Freguesias quer aumento de 0,5% nas verbas previstas para o Orçamento do Estado (áudio)

Imagem de Madeirense trabalha na  Comissão Europeia (áudio)

Madeirense trabalha na Comissão Europeia (áudio)

Imagem de Operações nos portos da Região serão taxadas ainda este ano (vídeo)

Operações nos portos da Região serão taxadas ainda este ano (vídeo)

Imagem de Madeira teve a taxa de ocupação hoteleira mais alta do país no mês de fevereiro

Madeira teve a taxa de ocupação hoteleira mais alta do país no mês de fevereiro

Imagem de Madeirense na final do Europeu (vídeo)

Madeirense na final do Europeu (vídeo)

Imagem de Sociedade de Botânica lançou portal dedicado à flora da Madeira (vídeo)

Sociedade de Botânica lançou portal dedicado à flora da Madeira (vídeo)

Imagem de Época de 2024 abre com o Rali do Marítimo, Rali Vinho Madeira de 1 a 3 de agosto e fecha com o Rali do Nacional

Época de 2024 abre com o Rali do Marítimo, Rali Vinho Madeira de 1 a 3 de agosto e fecha com o Rali do Nacional

Imagem de Incêndios florestais na UE queimaram 900 mil hectares em 2022

Incêndios florestais na UE queimaram 900 mil hectares em 2022

Imagem de PSD/CDS vencem no Funchal ganhando todas as freguesias

PSD/CDS vencem no Funchal ganhando todas as freguesias

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025