Os resultados definitivos das estatísticas demográficas de 2018 indicam para Madeira um saldo natural negativo de 811 pessoas, inferior ao de 2017 (-553 indivíduos), resultante de um número de nados vivos (1.919 indivíduos) inferior ao número de óbitos (2 .30 indivíduos).
Os dados da Direção Regional de Estatística da Madeira revelam que dos “1.919 nados-vivos filhos de mães residentes na Madeira registados em 2018 traduzem uma diminuição de 2,1% face a 2017 (1 960 nados-vivos). Das crianças nascidas neste ano, 50,3% eram do sexo feminino, representando uma relação de masculinidade à nascença de 99 ou seja, por cada 100 crianças do sexo feminino nasceram cerca de 99 do sexo masculino”.
De acordo com a informação agora disponibilizada “dos nascimentos ocorridos neste ano, 55,1% ocorreram fora do casamento: 55,8% de pais que viviam em coabitação e 44,2% de pais que não viviam em coabitação. No que respeita à idade das mães, verifica-se que 35,2% dos nados-vivos eram filhos de mulheres com idade inferior a 30 anos. As mães com idades compreendidas entre os 30 e os 34 anos foram responsáveis por 31,3% dos nascimentos averbados neste ano, não havendo registo de nados-vivos de mães com menos de 15 anos. A proporção de nados-vivos de mães com 40 ou mais anos apresentou um decréscimo, passando de 8,4% em 2017 (164 nados-vivos) para 7,5% em 2018 (143 nados-vivos)”.
Na Madeira, no ano passado, “realizaram-se 959 casamentos, o que representa um decréscimo de 0,3% relativamente ao ano transato (962 casamentos). Do total de casamentos observados neste período, 98,0% foram celebrados entre pessoas de sexo oposto, sendo que os restantes celebraram-se entre pessoas do mesmo sexo (19 no total). O número de casamentos variou ao longo dos vários meses do ano, atingindo o valor mais alto no mês de setembro (121 casamentos) e o valor mais baixo no mês de fevereiro (39 casamentos).”
C/ LUSA