Quanto aos processos crimes concluídos em julgamento desta natureza, as estatísticas indicam 340 em 2022, número que é inferior ao de 2021 (352), mas superior ao de 2020 (292).
Dos condenados, 24% tinham entre 50 e 64 anos, 22% entre 40 e 49 anos, 10% idade igual ou mais de 65 anos, 11% entre 21 e 29 anos, 7% de 16 a 17 anos e 6% entre 18 e 20 anos.
Relativamente ao número de arguidos por crimes de abuso sexual de menores, as estatísticas referem 360 em 2022, 399 em 2021 e 313 em 2021.
Já em relação aos condenados, em 2002 esse número foi de 257, inferior a 2021 (296) e ligeiramente superior a 2021 (254).
Nesta área, as estatísticas apontam ainda 493 recursos enviados para os tribunais judiciais superiores.
Em termos gerais, os dados estatísticos revelam que houve 343.845 crimes registados em 2022, contra 301.394 em 2021 e 298.797 em 2020.
Por outro lado, foram registados 1.613 inquéritos por corrupção entrados na Polícia Judiciária (PJ), entre processos criados de novo, regressados à investigação e outras situações.
Em relação a 2022, em matéria de condenados, 36% foram por crimes rodoviários, 15% contra a integridade física e a liberdade pessoal, 10% por furtos e roubos, 7% por crimes associados a estupefacientes, 6% por crimes tributários, 1% por homicídio e 25% por outros crimes.
Em 2022, os estabelecimentos prisionais acolheram um total de 11.511 reclusos homens e 885 mulheres, e em relação à advocacia estiveram inscritos 38.804 advogados, número superior aos anos de 2021 (37.888) e de 2020 (36.718).
Lusa